APS define diretrizes do Plano Conceitual de Dragagem para o biênio 2025-2026
- Assecom Assessoria em Comunicação
- 10 de nov.
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A Autoridade Portuária de Santos (APS) anuncia a aprovação do Plano Conceitual de Dragagem 2025-2026, documento que orienta a gestão e a execução das operações de dragagem de manutenção no Porto de Santos, garantindo as condições de navegabilidade e o atendimento às exigências ambientais vigentes.
O plano é uma condicionante da Licença de Operação nº 1382/2017 do Porto de Santos e foi aprovado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
O novo ciclo de dragagem prevê a manutenção da profundidade de 15 metros no canal de navegação. A estimativa é de que sejam dragados aproximadamente três milhões de metros cúbicos de sedimentos, com o emprego dos seguintes tipos de dragas: auto-transportadoras de arrasto e sucção (TSHD) e retroescavadeiras e batelões.
Os sedimentos serão destinados às quadrículas Q4 e Q8 do Polígono de Disposição Oceânica (PDO), localizado a cerca de 10 km da entrada do canal. O cronograma de dragagem foi dividido de acordo com os trechos do canal de navegação, considerando as condições específicas de cada região:
Trechos 1 e 2: janeiro, fevereiro, junho, julho, outubro e novembro;
Trechos 3 e 4: abril, julho, agosto e novembro.
Os trechos mais próximos à entrada do canal (1 e 2) são mais afetados pelas frentes frias e ressacas, enquanto os trechos 3 e 4 sofrem maior influência de sedimentos carregados pelas chuvas de verão. Entretanto, o sistema estuarino de Santos está sujeito a eventos climáticos extremos, podendo ser necessária a realização de campanhas adicionais de dragagem, sob prévia autorização do IBAMA.
A atividade de dragagem é monitorada em tempo real pela equipe técnica da APS, por meio de diferentes programas ambientais estabelecidos na Licença de Operação. Dois deles são voltados unicamente para a fiscalização destas atividades: Programa de Monitoramento da Dragagem e Programa de Monitoramento da Dragagem por Sensores da Draga. Outros programas também monitoram indiretamente as atividades de dragagem do Porto de Santos.
Adicionalmente, defletores de tartarugas devem ser acoplados às dragas para evitar acidentes com a vida marinha. Além disso, será adotada a altura máxima de um metro do leito marinho para ativação e desativação das bombas de sucção, que devem permanecer desativadas quando levantadas, reduzindo assim o impacto ambiental.
As informações de cada campanha, como datas estimadas de início e término e locais de operação, serão divulgadas nas redes sociais, no site oficial do Porto e outros canais de comunicação, promovendo transparência à sociedade.
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